Panorama Financeiro do Setor de Planos de Saúde no Brasil
💊 Panorama Financeiro do Setor de Planos de Saúde no Brasil
Receitas em alta, lucros robustos e desafios com sinistros moldam o cenário recente
🔍 Destaques do conteúdo:
📈 Receitas em alta: Planos de saúde suplementar registram crescimento de 14% a/a, somando R$ 237,5 bilhões em receitas.
💰 Lucro líquido triplicado: Resultado salta de R$ 3,1 bi para R$ 8,7 bi no 3º tri de 2024.
🧓 Demografia em foco: Envelhecimento da população impulsiona busca por cobertura privada.
🏥 Sinistros em alta: Crescimento de 11,7% nos pedidos de cobertura no mesmo período.
📊 Seguros não vida lideram: Representam 59,5% da receita de prêmios no Brasil, com avanço de 11,5% a/a.
O setor de saúde suplementar no Brasil segue em trajetória ascendente, impulsionado pela maior procura por planos coletivos — uma alternativa direta à sobrecarga do sistema público de saúde. Essa movimentação é reforçada por mudanças estruturais na demografia do país: o envelhecimento da população tem elevado a demanda por cobertura médica privada, refletindo um cenário de oportunidades para operadoras de planos de saúde e seguradoras especializadas.
Os números do 3º trimestre de 2024 confirmam essa tendência. O total de ativos das empresas do subsegmento de saúde suplementar cresceu 13,4% em relação ao ano anterior, alcançando R$ 272,2 bilhões. As receitas de planos de seguro aumentaram 14% a/a, ao passo que as despesas de provisão, embora também tenham crescido (10,3% a/a), não acompanharam o ritmo das receitas. O resultado? Um salto significativo no lucro líquido, que quase triplicou em doze meses — de R$ 3,1 bilhões no 3º tri de 2023 para R$ 8,7 bilhões no mesmo período de 2024.

O desempenho do setor deve ainda ser compreendido dentro do contexto mais amplo do mercado de seguros no Brasil. A receita de prêmios atingiu R$ 195,4 bilhões no 3º tri de 2024, uma alta de 11,2% a/a. Os seguros não vida mantiveram a liderança, com 59,5% do total da receita e avanço de 11,5% a/a, superando o crescimento do seguro de vida. A estabilidade da taxa de penetração dos seguros no PIB, variando entre 5,9% e 6,6%, indica um setor consolidado, mas ainda com espaço para evoluir em eficiência e alcance.
Por outro lado, o aumento expressivo no número de sinistros levanta um sinal de alerta. Após uma desaceleração em 2022, os sinistros voltaram a subir com força em 2023 e mantiveram a tendência no ano seguinte. No 3º trimestre de 2024, o crescimento foi de 11,7% a/a, puxado tanto pelos segmentos de vida quanto de não vida. Esse movimento elevou o índice combinado do setor para 80,8%, indicando uma pressão crescente sobre a margem operacional das seguradoras. Ainda assim, o bom desempenho financeiro sugere que o setor está conseguindo absorver esses impactos — pelo menos por enquanto.
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Fontes: EMIS Insights – Industry Report.